terça-feira, 11 de maio de 2010

" A coisa que mais dói no mundo "

Na Ilha das Palavras, o primeiro raiar do Sol apontou para esta história fantástica, ilustrada pelo nosso ilustrador favorito Roger Olmos. Os piratas ficaram encantados com a mensagem, pois esta situação não deixa de ser comum aos miúdos desta faixa etária. Quando se pergunta quem foi o responsável por alguma travessura cá na ilha, simplesmente...ninguém foi! O texto é interessante e as imagens, sublimes como de costume. Depois de ouvirem a história os alunos foram convidados a "caçar umas palavras" que descrevessem a sua opinião sobre o que ouviram. Ver em baixo...

"Numa ida à pesca, a lebre e a hiena conversam: “A mentira é a coisa que mais dói no mundo”, disse a lebre; e a hiena desatou a rir. Para levar a cabo a difícil tarefa de comprová-lo, a lebre irá elaborar, à porta do palácio, um “bolo” muito especial que provocará a cólera do rei; depois vai contar com a cumplicidade das moscas, peritas em ca... calcular e perceber todo o tipo de cheiros, que irão procurar entre todos os animais, o culpado de semelhante obra.
A hipótese que a lebre formula, o que mais dói no mundo é a mentira, vai ser demonstrada através de um relato fantástico e divertido que provocará no leitor, para além de gargalhadas, reflexão e uma resposta emocional.

Durante séculos, os contos foram, em muitas povoações de África, a primeira escola. Ainda que cada lugar possua o seu estilo particular para abordar uma história, os contos tradicionais africanos para além de impregnados de conteúdo simbólico, encerram conhecimentos e sabedoria ancestral; é comum encontrar neles meditações cosmológicas e filosóficas sobre a vida, reviver valores esquecidos, tratar de educar e guiar os indivíduos e, como neste caso, transmitir ensinamentos. A hiena, que encarna neste conto o carácter hipócrita e ruim de alguns seres humanos, experimentará na sua pele o amargo sabor da mentira.
As ilustrações de Roger Olmos apresentam personagens expressivas, hiperbólicas, carregadas de humor. Com traço preciso e agudo, dá a sua visão pessoal de uma história que, através de um divertido exercício de escrita, nos aproxima da palavra, do pensamento e da herança cultural da Costa do Marfim."

Ficha Técnica:
Livro com 36 págs., capa dura, 25x23 cm

Outubro 2007
Texto de Paco Liván, a partir de um conto popular da Costa do Marfim
Ilustrações de Roger Olmos
Tradução Dora Batalim Sottomayor
Prémios: White Raven 2006 e Prémio Llibreter 2006 Melhor Álbum Ilustrado, Catalunha
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Comentários dos alunos:
O tema foi muito bem escolhido. Aprendemos que não é bonito mentir a outras pessoas. Às vezes o amor também provoca dor no coração das pessoas... As personagens são interessantes e a ilustração é fantástica.
Natacha Cipriano-4º

Era uma vez uma lebre que ensinou à hiena que a coisa que mais dói no mundo é a mentira. Esta não sabia...
Leonor Mouro-1º

O Livro está bem ilustrado. Acho engraçado a forma de ilustrar a hiena e como ela pensava que uma arranhadela na perna doía mais. Eu acho que mentir é muito feio. Mesmo assim acho que a lebre podia ser uma bocadinho mais cruél, mas mesmo assim fez bem para a hiena aprender.
Tiago Bonifácio-2º

Hoje de manhã ouvi " A coisa que mais dói no mundo". Aprendi muito com esta história e aprendi que a dor também é interior. Acho que as personagens também estavam muito engraçadas e giras.
Mariana Pimpão-2º

A mentira não só é muito má como também magoa muito as pessoas, mas não é só a mentira que é muito má... As ilustrações estão muito giras e com esta história pode-se aprender muitas coisas. Gostei muito do livro.
Daniela Silva-3º

Este livro fez-me aprender que a coisa que mais dói no mundo pode ser a mentira. Mas também acho que há outras coisas como o amor não correspondido, a perda de alguém que gostamos, etc. As personagens são muito engraçadas e a a que eu mais gostei foi da lebre. As ilustrações são super giras e já não é de admirar. O Roger Olmos é um dos melhores ilustradores do mundo. O livro está fantástico!
Raquel Martins-4º

Eu gostei muito da história e e também acho que o que dói mais no mundo é a mentira. A história é muito engraçada e as personagens foram  muito bem escolhidas e ilustradas.
Davide Silva-2º

Aprendi que não devemos gozar e magoar os outros. Sentimos essa dor no coração. Nem sempre nos devemos armar em sábios e fortes porque podemos não ter razão. A hiena e a lebre estiveram a discutir e depois a hiena levou uma lição.  A hiena fez uma ca... e gozou com ela. Gostei do Rei que era um rei bom. As moscas apareceram e ajudaram à lição da hiena porque eram amigas da lebre. A lebre fugiu para longe com o coração partido e as moscas comeram o bolo e viveram felizes para sempre.
Diogo Pimpão Silva-2º

Eu aprendi que não se deve mentir ...nesta história. Também acho que a inveja é má.
As peresonagens foram bem escolhidas e gosto imenso da ilustração. As ilustrações do Roger Olmos são sempre criativas e interessantes.
Dinis-4º

Por vezes pensamos que dói mais uma mordidela de algo do que uma mentira, mas isso nem sempre é verdade. Esta história mostra que às vezes a mentira dói mais do que a mordidela de uma hiena. Assim ficou a hiena com uma dor no peito quando foi acusada de algo que não cometeu.
Áurea-4º

Aprendi que a coisa que mais dói no mundo pode ser a mentira. As personagens estão muito bem feitas e bem giras. Dói menos um arranhão no pé do que a mentira...
Tomás-2º

Eu aprendi que a coisa que mais dói é a mentira mas também há outras coisas que doem muito.
David-3º

Era uma vez uma lebre que disse que a coisa que mais dói no mundo é a mentira e não uma mordidela, porque a hiena não sabia. Só pode ser a mentira! E vitória vitória acabou-se a história...
Marina-1º

«Obrigado amigo livro por entrares na nossa Ilha das Palavras!»

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