Um medley da peça que vimos no Politeama:
A letra em Inglês para aprender a cantar:
Uma versão muito original de um cantor de peso:
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Viagem ao Mundo de Oz
Olá pessoas do mundo! Somos os piratas da Ilha das Palavras e vamos contar-vos uma aventura em Lisboa mais propriamente no Teatro Politeama. Pois é, ontém fomos ver a peça “O Feiticeiro de Oz” com encenação de Filipe La Féria.
Antes de sair da nossa “Ilha” estávamos todos ansiosos e muito entusiasmados pois tínhamos um pressentimento que iria ser muito divertido. É que no dia anterior fizemos uma pesquisa na Internet e ficámos surpreendidos com a história de Lyman Frank Baum do ano de 1900 (há 110 anos atrás). Uma peça tão antiga e ainda continua a fazer magia pelos teatros do mundo!...
Chegámos a Lisboa, aos Restauradores e cada vez mais impacientes. Quando entrámos no Politeama ficámos impressionados com a beleza e o envolvimento da sala. A estética era fantástica e tinha um candelabro que parecia do tempo dos reis e rainhas. Então lá veio ter connosco um responsável pela sala que nos indicou onde nos sentar.
A peça teve início com a Dorothy, que passou mesmo rente a nós no corredor em direcção ao palco. Era muito bonita e tinha uma voz linda e doce. As outras personagens também eram bem giras e interessantes. Todas cantavam bastante bem pois é mesmo esse o objectivo de um musical. Durante a peça achámos uma cena engraçada: foi quando o Espantalho passou com a mão pela careca do nosso professor (capitão dos piratas).
A peça terminou com uma canção onde todos os actores entraram em cena. Foi maravilhoso, esplêndido!
Àquela hora já todos tínhamos um ratito na barriga, então procurámos um local ali perto para lanchar a comidinha que os nossos pais nos enfiaram na mochila. Sentámo-nos num degrau de um prédio e reparámos que era a “casa” de uma sem-abrigo, que minutos depois apareceu e fez um discurso sobre a sua vida desgraçada, com muitas alusões à sua infância. Provavelmente por ter visto um bando de miúdos junto de si.
Terminámos o lanche e esperámos um pouco pelo autocarro do senhor Rui Marta, que logo apareceu e lá embarcámos (o nosso navio de viagens).
Chegámos à “Ilha das Palavras” com mais uma experiência espectacular e hoje (27-01-2010), aqui estamos nós a contar esta aventura. Esperamos que tenham gostado tanto de a ler como nós gostámos de a viver.
Alunos da E.B. 1 de Alvarinhos
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Ilustrar e desenhar...também é importante!
Sabemos que hoje em dia os nossos alunos apresentam um défice de criatividade, e por vezes muito por culpa nossa, professores e educadores. Se todos os dias perderem um pouquinho de tempo com desenhos livres ou sugeridos, trabalhos de expressão plástica e outras tarefas criativas, a criatividade dos alunos começa a florescer. Nunca é perda de tempo, desenhar. Não há necessidade de ser escravo dos programas nem das planificações.
O professor dá o mote, com umas dicas. Os alunos apresentam as propostas do costume. O professor contraria e volta a sugerir, pois há que ser duro de roer. De repente... surge no papel uma retroescavadora disforme; uma casa torta ou mesmo um cão cabeçudo. Não há problema, fazem-se uns ajustes, dão-se uns retoques e um empurrãozinho ao aluno para que complete a obra. Algumas sessões depois, a criatividade já começa a ser natural. Existem inúmeras estratégias para treinar o desenho. Experimente colocar-se em cima de uma cadeira, fazendo de estátua modelo para os alunos; projecte uma imagem de um ilustrador conhecido e sugira que seja recriada por eles; faça um esboço no quadro ou visite o site de um excelente ilustrador espanhol da nossa preferência, o Roger Olmos e inspire-se. É só clicar aqui ao lado...
Ilustração de Tiago Bonifácio-2º ano
Como prometido ao meu caro amigo e aluno Tiago Bonifácio, aqui deixo uma ilustração da sua autoria, retratando uma batalha medieval num castelo, com uma perspectiva de se lhe tirar o chapéu!
Um agradecimento ao senhor Roger Olmos pela disponibilidade em trocar impressões conosco, via mail.
Ilustração de Roger Olmos em "El principe de los enredos"
Malta, força aí e façam muitas surpresas aos vossos professores e sobretudo a vocês próprios. "Yes we can" disse o Obama, e nós em Alvarinhos, também vamos conseguindo.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Papámos lenga-lengas pra deixar de ser molengas!
Como todos os bons atletas necessitam de treino específico, também os bons leitores o fazem. Treinar a leitura com jogos divertidos foi o que fizemos hoje.
Somos os 13 piratas,
todos sem gravatas
com receitas baratas,
já não há aulas chatas.
Sem papas na língua fizemos pesquisas
destravadores, ditos, rimas e lenga-lengas,
com alegria, risos e boa disposição
treinámos a ler, pra não ser molengas.
E agora as pesquisas dos nossos piratas, numa pequena amostra do que é o universo popular dos "ditos e contra ditos":
Atrás da pia
tem um prato,
um pinto
e um gato.
Pinga a pia,
para o prato,
pia o pinto
e mia o gato.
Cà-cá-rá-cá
Põe-te na pá,
Faz um bolinho
Para o meu Joãozinho,
Que anda na arada
Sem comer nada
Senão o rabinho
Duma sardinha
Que lhe deu
Sua madrinha!
Esta burra torta trota
Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra trota
Trinca a murta brota brota
a murta ao pé da porta.
O tempo pergunta ao tempo
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quando o tempo, tempo tem.
Eu fui ao senhor Bolas comprar bolas,
Mas o senhor Bolas não tinha bolas.
Ora bolas lá para o senhor Bolas.
Um tigre, dois tigres, três tigres
Comem trigo de um trago
O rato roeu a roupa do rei de Roma,
A rainha ficou com raiva e resolveu
Remendar.
O rato roeu a rolha
Da garrafa
De Rum
Do Rei da Rússia.
Pardal pardo, porque palras?
Eu palro e palrarei,
Porque sou o pardal pardo de el-rei.
Pato Marreco
Certa manhã
Foi engolido
Pelo o pato marreco
O meu boneco
Que dizia
Papá…Mamã…
Que arrelia!
Era tão pequenino
Que foi engolido
Pelo pato marreco…
E no dia seguinte
De manhã o mafarrico
Pato-marreco mal abria o bico
Dizia: papá…mamã…
Porque tinha no bucho
O meu boneco.
Percebeste?
Se não percebeste,
Faz que percebeste
Para que eu perceba
Que tu percebeste.
Percebeste?
A chover
A trovejar
E as bruxas
A dançar
A chover
A fazer sol
As bruxas
A comer pão mole
Era uma vaca
Chamada Vitória
Morreu a vaquinha
Acabou-se a história
E depois…e depois
Morreu as vacas
Ficaram os bois
Pico, pico, maçarico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a vaca chocalheira
Que põe ovos em manteiga
Para a filha do juiz
Que está presa na cadeia
Pela ponta do nariz
A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão:
Sete e sete são catorze
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
Sola, sapato,
Rei, rainha
Foi ao mar
Pescar sardinha
Para o filho
Do Luís
Que está preso
Pelo nariz
Salta a pulga
Balança
Dá um pulo
E vai para França.
Os cavalos
A correr
As meninas
A aprender,
A que for
A mais bonita
É que há-de
Esconder
Quem pouco pano pardo tem
Escassa capa parda faz.
Erra Erra
Vai ao céu
Vai buscar
O meu chapéu
Se ele é novo
Traz-mo cá
Se ele é velho
Deixa-o lá.
Sete e Sete
São catorze
Com mais sete
vinte e um
tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
Pico pico sarabeco
Quem te deu esse boneco
Foi a Dona Micaela
Que fugiu de barco à vela
Pico pico salpicão
Quem te deu esse tostão
Foi a filha do padeiro
Que o tirou do mealheiro.
Pico pico sapatinho
Quem te deu esse cãozinho
Foi o homem dos jornais
Uma vez p,ra nunca mais.
Duas vezes oito, dezasseis
Cala a boca e não me chateies.
Nove vezes nove oitenta e um
Sete macacos e tu és um
Fora eu que não sou nenhum.
E depois? Morreram as vacas
Ficaram os bois.
Somos os 13 piratas,
todos sem gravatas
com receitas baratas,
já não há aulas chatas.
Sem papas na língua fizemos pesquisas
destravadores, ditos, rimas e lenga-lengas,
com alegria, risos e boa disposição
treinámos a ler, pra não ser molengas.
E agora as pesquisas dos nossos piratas, numa pequena amostra do que é o universo popular dos "ditos e contra ditos":
Atrás da pia
tem um prato,
um pinto
e um gato.
Pinga a pia,
para o prato,
pia o pinto
e mia o gato.
Cà-cá-rá-cá
Põe-te na pá,
Faz um bolinho
Para o meu Joãozinho,
Que anda na arada
Sem comer nada
Senão o rabinho
Duma sardinha
Que lhe deu
Sua madrinha!
Esta burra torta trota
Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra trota
Trinca a murta brota brota
a murta ao pé da porta.
O tempo pergunta ao tempo
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quando o tempo, tempo tem.
Eu fui ao senhor Bolas comprar bolas,
Mas o senhor Bolas não tinha bolas.
Ora bolas lá para o senhor Bolas.
Um tigre, dois tigres, três tigres
Comem trigo de um trago
O rato roeu a roupa do rei de Roma,
A rainha ficou com raiva e resolveu
Remendar.
O rato roeu a rolha
Da garrafa
De Rum
Do Rei da Rússia.
Pardal pardo, porque palras?
Eu palro e palrarei,
Porque sou o pardal pardo de el-rei.
Pato Marreco
Certa manhã
Foi engolido
Pelo o pato marreco
O meu boneco
Que dizia
Papá…Mamã…
Que arrelia!
Era tão pequenino
Que foi engolido
Pelo pato marreco…
E no dia seguinte
De manhã o mafarrico
Pato-marreco mal abria o bico
Dizia: papá…mamã…
Porque tinha no bucho
O meu boneco.
Percebeste?
Se não percebeste,
Faz que percebeste
Para que eu perceba
Que tu percebeste.
Percebeste?
A chover
A trovejar
E as bruxas
A dançar
A chover
A fazer sol
As bruxas
A comer pão mole
Era uma vaca
Chamada Vitória
Morreu a vaquinha
Acabou-se a história
E depois…e depois
Morreu as vacas
Ficaram os bois
Pico, pico, maçarico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a vaca chocalheira
Que põe ovos em manteiga
Para a filha do juiz
Que está presa na cadeia
Pela ponta do nariz
A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão:
Sete e sete são catorze
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
Sola, sapato,
Rei, rainha
Foi ao mar
Pescar sardinha
Para o filho
Do Luís
Que está preso
Pelo nariz
Salta a pulga
Balança
Dá um pulo
E vai para França.
Os cavalos
A correr
As meninas
A aprender,
A que for
A mais bonita
É que há-de
Esconder
Quem pouco pano pardo tem
Escassa capa parda faz.
Erra Erra
Vai ao céu
Vai buscar
O meu chapéu
Se ele é novo
Traz-mo cá
Se ele é velho
Deixa-o lá.
Sete e Sete
São catorze
Com mais sete
vinte e um
tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
Pico pico sarabeco
Quem te deu esse boneco
Foi a Dona Micaela
Que fugiu de barco à vela
Pico pico salpicão
Quem te deu esse tostão
Foi a filha do padeiro
Que o tirou do mealheiro.
Pico pico sapatinho
Quem te deu esse cãozinho
Foi o homem dos jornais
Uma vez p,ra nunca mais.
Duas vezes oito, dezasseis
Cala a boca e não me chateies.
Nove vezes nove oitenta e um
Sete macacos e tu és um
Fora eu que não sou nenhum.
E depois? Morreram as vacas
Ficaram os bois.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Alunos leitores e agora...ilustradores!
Para se ser um aluno completo, não basta saber ler, calcular e ser bonzinho... :) Não é menos importante, saber desenhar, ser criativo e saber expressar-se através do desenho e da pintura. Esta é uma área, pela qual nutro um grande interesse e carinho. Aqui vos deixamos uma pequena exposição online de ilustrações feitas na 6ª feira. Material: folhas A3 de papel manteiga; lápis de carvão; canetas pretas para contorno; pincéis e aguarelas. Eis o resultado:
Por ordem de cima para baixo: Tiago 2ºano, Dinis 4ºano, Davide 2ºano, Daniela 3ºano, Marina 1ºano, Tomás 2ºano, Natacha 4ºano, Leonor 1ºano, Diogo 2ºano, Raquel 4ºano, Áurea 4ºano, Mariana 2ºano, Ângela 2ºano.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
T.P.C de fim de semana
Uma ilustração para observar, reflectir, comentar e palavrear numa dezena ... como combinado na escola :) Bom fim de semana a todos os piratas da ilha e suas famílias.
"Espanta-pássaros"
Ilustração de Roger Olmos
A Ilha das Palavras em...livro. Que coincidência!
Caros amigos, aquando da altura de escolher um nome para o nosso Blog, confrontámos várias ideias e chegou-se à conclusão de que este nome seria o mais indicado e apelativo, atendendo às circunstâncias que foram referidas no post de abertura. Nunca, jamais em tempo algum se associou o nome do nosso Blog a qualquer outra referência. Ora se uma cópia de uma citação ou trabalho se chama "pelágio", queiram acreditar que, se duas cabeças, em momentos diferentes, com objectivos diferentes têm a mesma ideia é puro acaso e mera coincidência.
Ontem à noite, numa das viagens ao mundo do Livro Infantil, dei de caras com um livro que, nada mais nada menos tem por título "A Ilha das Palavas", da autoria de José Jorge Letria com ilustração de Madalena Ghira. Fiquei espantadíssimo pela curiosa coincidência. Conluí que nada acontece por acaso e cada vez me convenço mais que a nossa escola é mesmo uma Ilha das Palavras muito especial. Para satisfazer a minha curiosidade, pedi o livro à colega à qual pertence, que gentilmente o emprestou. Um "obrigado", em nome da escola.
Agora a próxima etapa vai ser a leitura do mesmo pelos nossos leitores, com um olhar atento às palavras e à ilustração. A segunda etapa será a aquisição do livro para a nossa biblioteca e finalmente torná-lo uma referência ao nosso espaço. Boas leituras!!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Capuchinho Vermelho de Alvarinhos
Ilustração de Roger Olmos "La Caperucita Roja"
Num lindo dia de Sol, Capuchinho Vermelho ia para a sua escola. Ficava no cimo de um monte e de lá, via-se uma aldeia pequena chamada Alvarinhos.
Pelo caminho, Capuchinho Vermelho reparava nos cogumelos, nas flores, nas borboletas, nos caracóis, nas lagartas, nas joaninhas e em tudo o que lhe chamasse a atenção. Ela era muito atenta àquilo que a rodeava porque o seu passatempo preferido era desenhar coisas que ia encontrando. Mas, nesse dia encontrou nada mais nada menos que um Lobo. Um Lobo simpático!
Primeiro, Capuchinho Vermelho ficou assustada com o dentuças mas, logo reparou que ele não era como os outros lobos. Então disse-lhe:
- Já estou atrasada para a escola e não posso chegar tarde. É que o meu professor não gosta de atrasos e logo hoje que vamos fazer um trabalho de grupo e eu tenho que estar presente.
- Já estou atrasada para a escola e não posso chegar tarde. É que o meu professor não gosta de atrasos e logo hoje que vamos fazer um trabalho de grupo e eu tenho que estar presente.
- Ó, que pena, sinto-me tão só, não tenho amigos… Fica comigo mais um bocadinho. Prometo que não te faço mal e além disso tenho uma surpresa para ti.
Então o Capuchinho Vermelho lá aceitou o pedido do peludo:
- Ok! Vou ficar mais um pouquinho mas… com uma condição: tenho mesmo que ficar impressionada!
- Está bem minha querida. Vais ficar espantada – disse ele todo convencido.
O Lobo delicadamente, pegou na mão da menina e perguntou-lhe:
- Adoro danças, aceitas dançar comigo?
A menina ficou boquiaberta com a simpatia do lobo e aceitou imediatamente. O Lobo estalou os dedos e rapidamente um bando de rouxinóis começou a cantar uma bela melodia, que fazia lembrar um tango ou uma valsa.
Dançaram alegremente pelas clareiras do bosque, rodopiaram à volta das árvores, saltitaram por entre as pedrinhas, deslizaram suavemente pelas manchas de musgo verde e escorregadio que cobriam as rochas.
Capuchinho Vermelho estava tão extasiada com o seu amigo Lobo bailarino que se esqueceu completamente da escola. O tempo foi passando até ouvir um sonoro Trrrrrriiiiiim! Era a campainha da escola a dar o toque de saída.
- Ups! Perdi a noção do tempo, acho que vou ter problemas! - disse preocupada. – O meu professor vai ficar furioso.
- Desculpa. Pensei que tinha valido a pena?! – disse o Lobo envergonhado.
- Mas é claro que sim! Foi um espanto a tua aula de dança. Temos que repetir. Pode ser no próximo fim-de-semana?
- Quando quiseres. Toma o meu número de telefone : 999996666.
- Obrigado felpudo, és um kiducho!
No dia seguinte, Capuchinho Vermelho contou a verdade ao professor, pois ela não era capaz de mentir. O professor até não ficou zangado e como ainda não havia professor de dança das A.E.C., decidiu contratar o Lobo.
Desde esse dia, a escola de Alvarinhos tem um novo professor de dança. E todos os alunos sabem dançar : tango, hip-hop, valsa, aeróbica, kuduro, sevilhanas, kizomba e até samba! Graças ao Lobo dançarino, que afinal, só o julgavam mau, porque nunca lhe deram uma oportunidade.
Pim prlim pim pim, este conto chegou ao fim. E foram os alunos de Alvarinhos que o contaram assim!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Histórias pela manhã com o "amigo" Esopo
Aproveitando a chuva, o vento, o frio e a escuridão do tempo nada melhor que começar o dia de escola, envolvidos em lendas e histórias fantásticas, presos pelo suspense de um desfecho, que pela vontade de todos deveria ser...terrorífico ou assombroso. Começámos com uma lenda (inventada à pressão) de fantasmas do passado de Alvarinhos e terminámos com uma deliciosa Fábula de ESOPO, um escravo culto da Grécia Antiga que divertia os seus amos com oratórias preciosas, recheadas de moral e sabedoria. A de hoje foi: "As lebres e as râs".
Reza a história que...
...as lebres, animais tímidos por natureza, sentiam-se oprimidas com tanto acanhamento. Como viviam, na maior parte do tempo, com medo de tudo e de todos, frustradas e cansadas, resolveram dar um fim às suas angústias, tomando uma decisão drástica.
Então, de comum acordo, decidiram em reunião, na toca do velho coelho sábio, por fim às suas vidas. Concluiram que assim resolveriam todos os seus problemas. Combinaram então, que se lançariam do alto de um penhasco, para as escuras e profundas águas de um lago. Como não sabiam nadar, morreriam de certeza em alguns segundos.
Dito e feito... quando corriam em grupo em direcção ao profundo lago, várias Rãs que descansavam ocultas pelas ervas à beira do mesmo, cheias de pavor perante o ruído das pisadas das orelhudas, desesperadas, pulam para água, em busca de proteção.
Ao ver o medo que sentiam as Rãs em fuga, uma das Lebres diz às companheiras, fazendo uma travagem brusca antes de se precipitar para o abismo:
Dito e feito... quando corriam em grupo em direcção ao profundo lago, várias Rãs que descansavam ocultas pelas ervas à beira do mesmo, cheias de pavor perante o ruído das pisadas das orelhudas, desesperadas, pulam para água, em busca de proteção.
Ao ver o medo que sentiam as Rãs em fuga, uma das Lebres diz às companheiras, fazendo uma travagem brusca antes de se precipitar para o abismo:
-Amigas, parem! Não devemos fazer isto que combinámos em conjunto. Sabemos agora, que existem criaturas muito mais medrosas que nós...
E graças às rãs, todas as lebres se salvaram e voltaram a viver em paz com as suas vidas.
Moral da História: Julgar que nossos problemas são os mais importantes do mundo, não passa de ilusão.
Com esta história pretendi transmitir aos alunos que não se devem abater pelas suas dificuldades nem desanimar, achando que são os piores em alguma coisa. O primeiro aspecto é saber valorizar-se a si próprio, analisando as suas dificuldades e avaliando o seu potencial. O segundo aspecto é solicitar ajuda e esclarecer as suas duvidas. O terceiro e último, passará pela iniciativa individual acreditando que a "tentativa" é uma chave para o "sucesso". E com esta história, a história do coitadinho passou mesmo...à história :)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Trabalhamos com "palavras"
O nosso projecto educativo chama-se "Fábrica de histórias", daí que a maior parte das actividades sejam baseadas em histórias, contos, palavras e outras formas de expressão escrita. Os alunos são estimulados a criar as suas próprias histórias e os livros de histórias são companheiros de aventuras. Também as actividades de expressão plástica têm como essencia as palavras, daí que a criatividade nos levou a construir uma árvore de Natal com jornais e muuuito papel. Papel de jornal; tiras de cartolina; sprays e muita paciência. O resultado foi o seguinte:
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
O primeiro romper do Sol na Ilha das Palavras (7 de Janeiro de 2010)
Caros alunos e amigos, é com muita satisfação e grande expectativa que dou as boas vindas a mais um sítio da vasta rede de informação que é a Internet. E nós, na nossa pequena "Ilha", que, apesar de estar plantada num sólido monte, também irá flutuar neste vasto oceano da informação.
Esperamos poder partilhar as nossas experiências e beber um pouco da opinião de todos aqueles que aqui atracarem e vierem de espírito aberto, num intercâmbio construtivo e saudável.
Lanço o desafio aos nossos 13 piratas de virem explorar estas bandas da Ilha e participarem activamente, (aconselhando-se o apoio dos encarregados de educação) sempre que o desejarem.
Comentários, propostas, sujestões e todo o tipo de informações que achem pertinentes, são bem vindos para que esta Ilha continue a enriquecer e ser um manancial de tesouros que alimente a vontade dos nossos piratas.
Obrigado a todos e que o número 7, continue a ser um número especial e de prosperidade.
Prof. Rui Beato
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