terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Papámos lenga-lengas pra deixar de ser molengas!

Como todos os bons atletas necessitam de treino específico, também os bons leitores o fazem. Treinar a leitura com jogos divertidos foi o que fizemos hoje.
Somos os 13 piratas,

todos sem gravatas
com receitas baratas,
já não há aulas chatas.
Sem papas na língua fizemos pesquisas
destravadores, ditos, rimas e lenga-lengas,
com alegria, risos e boa disposição
treinámos a ler, pra não ser molengas.

E agora as pesquisas dos nossos piratas, numa pequena amostra do que é o universo popular dos "ditos e contra ditos":

Atrás da pia
tem um prato,

um pinto
e um gato.
Pinga a pia,
para o prato,
pia o pinto
e mia o gato.
Cà-cá-rá-cá
Põe-te na pá,
Faz um bolinho
Para o meu Joãozinho,
Que anda na arada
Sem comer nada
Senão o rabinho
Duma sardinha
Que lhe deu
Sua madrinha!


Esta burra torta trota

Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra trota
Trinca a murta brota brota
a murta ao pé da porta.

O tempo pergunta ao tempo

Quanto tempo o tempo tem,
O tempo responde ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quando o tempo, tempo tem.


Eu fui ao senhor Bolas comprar bolas,
Mas o senhor Bolas não tinha bolas.
Ora bolas lá para o senhor Bolas.


Um tigre, dois tigres, três tigres
Comem trigo de um trago


O rato roeu a roupa do rei de Roma,
A rainha ficou com raiva e resolveu
Remendar.

O rato roeu a rolha
Da garrafa
De Rum
Do Rei da Rússia.

Pardal pardo, porque palras?

Eu palro e palrarei,
Porque sou o pardal pardo de el-rei.


Pato Marreco
Certa manhã
Foi engolido
Pelo o pato marreco
O meu boneco
Que dizia
Papá…Mamã…
Que arrelia!
Era tão pequenino
Que foi engolido
Pelo pato marreco…
E no dia seguinte
De manhã o mafarrico
Pato-marreco mal abria o bico
Dizia: papá…mamã…
Porque tinha no bucho
O meu boneco.

Percebeste?

Se não percebeste,
Faz que percebeste
Para que eu perceba
Que tu percebeste.
Percebeste?

A chover
A trovejar
E as bruxas
A dançar
A chover
A fazer sol
As bruxas
A comer pão mole


Era uma vaca
Chamada Vitória
Morreu a vaquinha
Acabou-se a história
E depois…e depois
Morreu as vacas
Ficaram os bois

Pico, pico, maçarico

Quem te deu tamanho bico?
Foi a vaca chocalheira
Que põe ovos em manteiga
Para a filha do juiz
Que está presa na cadeia
Pela ponta do nariz


A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão:
Sete e sete são catorze
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.

Sola, sapato,

Rei, rainha
Foi ao mar
Pescar sardinha
Para o filho
Do Luís
Que está preso

Pelo nariz
Salta a pulga
Balança
Dá um pulo
E vai para França.
Os cavalos
A correr
As meninas
A aprender,

A que for
A mais bonita
É que há-de
Esconder

Quem pouco pano pardo tem
Escassa capa parda faz.

Erra Erra

Vai ao céu
Vai buscar
O meu chapéu
Se ele é novo
Traz-mo cá
Se ele é velho
Deixa-o lá.


Sete e Sete
São catorze
Com mais sete
vinte e um
tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.


Pico pico sarabeco
Quem te deu esse boneco
Foi a Dona Micaela
Que fugiu de barco à vela


Pico pico salpicão
Quem te deu esse tostão
Foi a filha do padeiro
Que o tirou do mealheiro.


Pico pico sapatinho
Quem te deu esse cãozinho
Foi o homem dos jornais
Uma vez p,ra nunca mais.


Duas vezes oito, dezasseis
Cala a boca e não me chateies.
Nove vezes nove oitenta e um
Sete macacos e tu és um
Fora eu que não sou nenhum.

E depois? Morreram as vacas
Ficaram os bois.

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